sábado, 25 de junho de 2011

Os meninos cientistas

Capítulo 1

         Olá! Eu chamo Nankeshis Almeydan Hangüeno. E o meu amigo se chama Paulo Lins da Silva Hugo. Sou polonês e me mudei para o Brasil com 7 anos. Moro no estado de Tocantins, na capital Palmas. Eu viajo muito para o Jalapão com o meu pai. E, com a minha mãe, continuo viajando pela Polônia. Eu até já tirei uma foto de um monumento na Polônia com sete anos de idade. Veja a foto a seguir.

É muito linda, não é? Aposto que vocês iriam achar a Polônia muito linda! Pois, lá, em Varsóvia, onde eu morava, é o lugar onde se localizava o monumento. Sonho em ser cientista quando eu crescer. Pois é! Vamos ser cientistas agora! E vamos construir uma máquina do tempo que pode nos tele-transportar e nos fazer voltar no tempo! Vou programar ela para nos levar ao litoral da Grã-Bretanha para procurar novas espécies! Vou contar tudo pro Paulo! A campainha tocou! Eu atendo! Ufa, Paulo! Ainda bem que você chegou a tempo para eu te contar o meu novo projeto!

- Conte-me o seu novo projeto, Nankeshis.

- Quer ser meu colega de ciência, Paulo? – Disse eu.

- Sim, é claro!

Eu quase derreti procurando os metais, as tintas e as ferramentas certas de tecnologia para construir a máquina do tempo. Fiquei tão cansado que quase não consegui escrever a palavra Britânia. E ainda tinha que escrever Nepal, Rio Nilo, Ilhas Galapagos, Terra Nova, Austrália e Nova Zelândia. Ainda bem que eu terminei de construir a máquina a tempo.

- Finalmente nós terminamos de construir essa beleza de máquina da incrível ciência! 

Eu quase cai para trás diante daquela máquina.

- Vamos para a Grã-Bretanha fazer a nossa experiência e conseguir achar algumas das oito milhões de espécies! Tomara que não nos tele-transporte daqui até os Estados Unidos da América em mil novecentos e noventa e pouco, porque, nessa época nos EUA, houve um pesadelo de tornado na primavera – eu disse.

Estava tendo um crepúsculo encantador na Grã-Bretanha e os bens materiais também me encantaram. Era tudo mais bonito que a Polônia! Mas tinha um problema: Eu não conseguia enxergar o mar nem consegui ver uma florestinha sequer. Foi então que eu resolvi procurar um guia turístico, mas tinha outro problema: eu não sei falar inglês. A única linguagem estrangeira que eu sei falar é polonesa. Mesmo assim, eu vou procurar um guia turístico, caso eu tenha um pouco de sorte. Quando eu encontrei o guia turístico, ele só sabia falar grego. Ele disse “geia” e colocou três pontos de interrogação na minha cabeça. Eu perguntei para ele se ele sabia falar português. Ele respondeu que sim. E daí eu perguntei se ele sabia para que lado ficava a floresta ou o mar. Ele respondeu que a floresta ficava no lado sudeste. Eu fui avisar o Paulo de que a floresta ficava lá. A gente foi para a floresta e encontrou uma nova espécie mamífera com pelo preto e marrom. Eu resolvi chamar a espécie de “bichinho bonitinho de esquimapretinho”. Observamos os hábitos dele o dia todo. O esquimapretinho era noturno e se alimentava de cacau e de folhas que caíram das árvores no outono. Os esquimapretinhos andavam com as quatro patas e seus olhos podiam fazer um pisca-pisca verde. Seus predadores eram a raposa e o lobo. Eles moravam debaixo das raízes das árvores. Eles se defendiam com seus dentes afiados e seus olhos de pisca-pisca. Ele era mansinho quando estava feliz.

- Fizemos uma descoberta! Vamos catalogar a nossa mais nova descoberta!  Disse o Paulo.

Paulo tirou uma foto da espécie e nós voltamos para Palmas. Quando chegamos, começamos a escrever um livro sobre as nossas descobertas. Passamos a foto que Paulo tirou para o computador e colocamos no nosso livro.

                                     Capítulo 2

Eu fui fazer experiências com o Paulo, usando várias porções de todas as cores. Tentei usar água e uma porção vermelha para fazer minha experiência. Mas a experiência não deu em um bom resultado: uma bomba que pode berrar e explodir! O primeiro berro explodiu o laboratório. A bomba berrou dizendo que ia explodir. Depois da explosão, tudo o que tinha no chão era tinta roxa! Eu toquei a tinta e tinha a textura exata de molho picante! Era tão quente que podia derreter uma bola de gude e podia fazer fogo para velas! Ficou quente demais e acabou derretendo uma geladeira por completo! E minha mãe deu um berro que arrasou tudo o que sobrou do laboratório:

- NANKESHIS, ONDE FOI PARAR A GELADEIRA QUE ESTAVA AQUI?!?

- Já vou, mamãe. Na hora da reforma, um homem arrastou a geladeira para o quartinho e a geladeira derreteu.

A mamãe berrou de novo quando viu uma caixa da reforma derreter naquela tinta roxa. Ela chamou o cientista e eu já fui investigar na hora o que aconteceu para surgir aquela tinta roxa fervente, e minha mãe teve um piripaque. Vi num livro científico que a explosão deixou aquela tinta roxa porque vermelho e azul dá roxo. A explosão empurrou toda aquela mistura para fora e quando ela estava em contato com o ar, ela ficou com a cor que a mistura resultou. Minha mãe ficou louca e ficou batendo na própria cabeça, pensando que tudo aquilo era um sonho e dizendo para ela mesma:

- ACORDA MULHER DORMINHOCA!!! DESPERTA MAS NÃO DÁ BERRO NENHUM!!!



Ela bateu tanto que acabou dando o terceiro berro consecutivo, por ter dado uma dor no nariz. E ela saiu batendo no pé, mas deu o quarto berro e saiu dando pulinhos. Ela bateu a ponta do pé no chão e deu o quinto berro. Ela saiu batendo o pé no chão, quando o pé dela encostou-se à tinta roxa, ela pulou tão alto que, sem querer, acabou viajando para a França sentada em cima do avião. Sabe como ela foi parar lá? Pulando da grama com flores! Como ela atingiu uma altitude muito alta, ela teve que respirar bastante com o ar-condicionado que foi botado lá sem querer. Ela sugou o ar com tanta força que puxou uma parte do avião até o gorro. Um segundo depois, era a parte do avião puxada que estava usando o gorro dela!


                                        Capítulo  3

Para ir buscar minha mãe, devia fazer ajustes na máquina do tempo, escrevendo França. Quando eu terminei de fazer os ajustes, a máquina pifou e nos mandou para um pesadelo: o terremoto da China que aconteceu poucos meses atrás. Nós caímos numa rachadura e a máquina nos tele-transportou para um pesadelo pior: o tornado dos Estados Unidos de mil novecentos e noventa e pouco. Tive que pegar um avião para a França, pois era o único jeito de escapar daquele pesadelo e de buscar minha mãe. O tornado era tão grande que levou o avião, mas, como nós tínhamos sorte, a máquina pifada nos levou à Suíça e pegamos uns chocolates para saborear. Foi aí que eu tive outro pesadelo: Eu fui parar no Chile e as cinzas quase engoliram o avião que eu pequei para ir à França e o avião, ao invés de chegar à França, caiu na Nova Zelândia, porque as cinzas derreteram as suas hélices. Aí foi que começou o terremoto da Nova Zelândia e vários prédios industriais, comerciais e residenciais começaram a cair e as cinzas continuaram prosseguindo. Quando eu já estava tossindo, consegui chegar à França na hora certa. Eu comecei a ficar com água na boca junto com o Paulo diante daquele queijo gostosamente gostoso. Mas eu tinha que pagar euros para comprar aquele queijo. Felizmente, consegui encontrar minha mãe na Torre Eiffel que já estava berrando de medo de altura com a calça pendurada. Ela berrou tão alto que eu quase não consegui tocar nela. Ela já estava com um piripaque quando pisou no chão e eu tive de dar um berro no ouvido dela e ela disse:

- Alguém aí viu a bigorna que esmagou a minha cabeça? Eu quero o meu queijo! Ronaldo come a seleção da França e a da Espanha!

Eu a levei ao laboratório para fazê-la voltar a ficar sábia e ela disse:

- A capital do Uruguai é Montevidéu. A capital do Paraguai é Assunção. A capital da Bolívia é La Paz. A cidade mais populosa do mundo é a capital do Japão: Tóquio.

Eu a fiz voltar ao normal e ela perguntou:

- O que aconteceu comigo?
- Você deu vários berros consecutivos. 

Nós descobrimos todas as espécies de animais que ainda não foram catalogadas no Nepal, no Butão, na Iugoslávia e na França, e botamos 298 no nosso livro, tendo que escrever mais duzentos e oito.


                                 Capítulo 4

Vi no Jornal Nacional que garimpeiros amazônicos, americanos, colombianos, mexicanos e chilenos andavam jogando mercúrio nos lagos do Jalapão. Foi ai que eu resolvi fazer campanhas em todos esses países que não se deve jogar mercúrio nos lagos, pois existia gente que comia aqueles peixes e que bebia aquela água e, quem comesse os peixes, bebesse a água ou os dois poderia morrer. A campanha foi perfeita em todos esses lugares e, como os garimpeiros aprenderam que não se deve destruir o mangue nem jogar mercúrio nos lagos, eles espalharam a campanha pelo mundo inteiro e todo o mangue existente no mundo continuou no mundo e o número de garimpeiros foi reduzido no mundo todo! Até o jornal nacional divulgou isso! E fim. 




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